Labels

domingo, 25 de abril de 2010

O homem que matou Getulio Vargas


Tem algum tempo que comprei este livro, mas o deixei na minha estante, sempre ficando para depois. Até que surgiu o desafio literário e o coloquei na lista do mês de abril que tinha como tema autor latino americano, e não me arrependi da escolha, cada linha que lia me entusiasmava mais.

O livro tem uma história inteligente, engraçada que te prende só p vê qual será o proximo desastre da personagem principal: DIMITRI BORJA KOROZEC.

Além de ser desastrado Dimitri nasceu com uma anomalia: ele tinha 4 dedos indicadores, o q podia ajudar em alguns momentos, como também atrapalhava em outros.

Neto do coronel Manoel do Nascimento Vargas, sobrinho do Presidente Getulio Dornellas Vargas, Dimitri era um rapaz que foi criado dentro de todos os movimentos anarquistas, terroristas que existisse na epoca, onde se falava em ditadura, lá estava ele querendo matar o ditador, o problema é que sempre acontecia algo que modificava tudo o que tinha sido planejado, e um acontecimento totalmente diferente era o que entrava para a história.

De uma forma sagaz, Jô Soares conseguiu unir a realidade com a ficção, ao ponto que você se transporta para a história, aprendendo um pouco do que não viveu, pois o livro começa 1897 e termina em 1954 quando é achado um diario de Dimitri contado toda sua vida, e sua saga para se tornar um assassino e entrar para a História!

SINOPSE

O Homem que Matou Getúlio Vargas é a biografia criada por Jô Soares de Dimitri Borja Korozec, anarquista especializado em assassinatos políticos, que tem como diferencial, como cita o narrador, "uma propensão natural para a catástrofe", que faz dele sempre o homem certo na hora errada. Perseverante e astuto, mesmo sendo um "desastrado nato", ele muda de cidade e de país, sempre convencido de que sua missão é exterminar tiranos. Curiosamente, Dimitri sempre encontra-se no meio de algum acontecimento interessante. Jô Soares constrói um roteiro geográfico para seu assassino e, através dele, conta 40 anos de história. Entre história e ficção passam-se 40 anos, de 1914 na Bósnia ate 1954 no Brasil. Mas, na biografia desse assassino anarquista, um fato e líquido e certo: Jô Soares é o arquiteto do riso.

Espero que tenham gostado de mais este post...

Até mais

Beijos

Isis Silva

6 comentários:

  1. Nossa fico ótimo....Parabéns....tenho de ler um livro do Jô falam que é um autor muito bom mesmo.Bem vinda ao desafio e divirta-se...beijokas elis!!!!

    ResponderExcluir
  2. A resenha esta' muito boa. Eu nunca li nada do Jo Soares e confesso que tambem nao tinha curiosidade mas sua resenha me fez repensar. Vou colocar o livro na minha lista. Beijos

    ResponderExcluir
  3. Ei Isis,

    Eu gosto muito dos livros do Jô, são muito divertidos e com um senso de humor muito inteligente.

    Gostei da resenha :)

    bjo

    Nanda (Viagem Literária)

    ResponderExcluir
  4. Otima resenha e o livro parece legal...
    Ainda nao li um livro do Jo mas tenho muita vontade!!!

    ResponderExcluir
  5. Oi, Ísis! Que bela participação. Confesso que tenho uma cisma com Jô Soares, o escritor. Tenho que eliminar do meu interior esse preconceito. Sua resenha ficou ótima!

    Beijocas

    ResponderExcluir
  6. Acabei de ler o livro às historias são ótimas, muitas vezes ficava rindo sozinho no ônibus.
    Um clássico

    ResponderExcluir